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Vencedores do Prêmio FCW de Fotografia 2022

Conheça os ensaios vencedores do Prêmio FCW de Fotografia de 2022

O Prêmio FCW de Fotografia 2022, concedido pela Fundação Conrado Wessel, tem seus finalistas. Os três ensaios fotográficos, considerados os melhores pelo júri de seleção, têm como autores Paula Pedrosa (primeiro lugar), Lalo de Almeida (segundo) e Raphael Alves (terceiro). 

 

Os ensaios fotográficos foram avaliados quanto aos seus aspectos técnicos, à beleza, composição, forma, originalidade, qualidade cultural, unidade de conjunto (edição e narrativa) e quanto à capacidade de comunicar o tema sem o auxílio de texto (leia mais).

 

Paula Pedrosa

Paula Pedrosa, com o ensaio Nunca Enganaremos, traz um frescor visual em uma abordagem bem humorada sobre o interesse paleontológico no Brasil. Oscila entre a crítica sutil sobre a situação da ciência no país e a metáfora de uma realidade fantástica. Sem exuberância visual, é simples e direto, e é exatamente isso que o torna tão singular. Mostra as grandes dificuldades enfrentadas pela ciência brasileira nos tempos atuais, faz referências à ecologia e produz um choque de realidade entre os limites de natureza e cultura.

Lalo de Almeida

Lalo de Almeida com o ensaio Pantanal em Chamas, realizado no segundo semestre de 2020, produz um forte impacto com fotografias que denunciam os desastres ambientais provocados pelas queimadas na região. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, naquele período foram registrados mais de 22 mil focos de incêndio e 29% de área foram perdidas. Com isso, a biodiversidade empobreceu. Fauna e flora queimadas e parte do bioma foi afetado de modo irreversível.

Raphael Alves

Raphael Freire Alves com seu ensaio Bem Vindo a Anamã, mostra uma Veneza Tropical em plena região amazônica. Distante 165 quilômetros de Manaus, na confluência dos rios Purus e Solimões, cujas águas, regularmente, invadem a pequena cidade com cerca de 13 mil habitantes. O ensaio tem coerência visual: documenta a estética singela da arquitetura adaptada, a mobilidade fluvial e uma compreensão sobre a presença humana dividida entre a natureza e o urbano.

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